
Intercâmbio histórico
TEMA
Situação do Pronto Socorro Municipal, com os problemas decorrentes em função de irregularidades administrativas e financeiras, dominou as principais manifestações na sessão de quarta-feira (28), na Câmara de Vereadores. Mais em função de questões internas na Casa do Povo.
MOVIMENTOS
Depois do acontecido na sessão de terça, com a proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) por parte do vereador Cauê Fuhro Souto (UB), já ao final da manhã, o vereador Jurandir Silva (PSOL), anunciou semelhante pedido.
DE OLHO
Na justificativa, o vereador do PSOL defendeu a iniciativa, citando, diante da situação específica, tem que haver espaço de coordenação para os partidos de oposição. O que não acontece na quase totalidade de propostas semelhantes.
LEGAL
Jurandir citou o artigo 66 do Regimento Interno da Câmara. Nele é dito que a primeira assinatura para proposta de instalação de CPI, indica o seu presidente, geralmente o próprio e, também, a relatoria.
COMANDO
Entende ele que, diante da importância do tema que é tratado e também em outras situações, é preciso dar espaço de coordenação para os partidos de oposição. Não disse, mas para bom entendedor basta, para evitar o comando dos trabalhos por parte de partidos vinculados à administração investigada.
BASE
A proposta inicial de CPI, que não vingou, teve a primeira assinatura do vereador Cauê Fuhro Souto, que seria o presidente. O mesmo partido poderia indicar o relator. Ou de um partido da base. O que, também no caso, seria pouco provável.
CERTO
Definida, na tarde de terça-feira, a formação de uma comissão especial para acompanhar as investigações que começam a ser feitas. Com as seguintes assinaturas: Marcos Ferreira (UB), Anderson Garcia (Podemos), Paulo Coitinho (Cidadania), Dila Bandeira (PSDB), Reinaldo Elias (PSD), Michel Promove (PP), Cesar Brisolara (PSB), Carlos Júnior (PSD), Jone Soares (PSDB) e Cauê Fuhro Souto.
TRAMITAÇÃO
Após a formalização através do Requerimento 5270/2024, Garcia confirmou o acolhimento e o encaminhamento para parecer da assessoria jurídica. Lembrou mais uma vez que CPI é coisa séria e que “o problema é lá e não aqui”.
PICADEIRO
Anselmo Rodrigues (PDT) na tribuna. Disse que o que acontecia era palhaçada para melar a CPI, com alguém querendo ser o dono da bola. Desconfia de cheiro de conchavo. Defendeu a liberdade de assinatura e que daria nome aos bois de quem fazer conchavo com quem.
VOZES
Presidente Anderson Garcia iniciou a falar e recebeu pedido de direito de resposta por parte do vereador Jurandir Silva. “Direito de resposta por quê?”, questionou. Também houve manifestação paralela do vereador Cauê Fuhro Souto.
ADRENALINA
Foi o que bastou. Anderson: “Vais me deixar falar? Que mania tu tem que atrapalhar os outros, que falta de respeito”. Lembrou o documento encaminhado por Cauê, na terça-feira, com incorreções, classificando-o como vergonhoso. Obediente, Cauê nada mais falou.
POSIÇÃO
Quando lhe foi facultada a palavra, o vereador do UB falou sobre o novo pedido de CPI, com conjunto com o segundo. Mais uma vez reconheceu os erros na primeira proposta e anunciou a retirada do seu pedido de CPI.
PRESENÇA
Acompanhado de uma advogada, cujo nome o Espeto ainda não sabe, Misael da Cunha, ex-diretor administrativo do Pronto Socorro, esteve terça-feira na sede da Polícia Federal em Pelotas. Não se sabe se para cumprir intimação ou por iniciativa própria.
NEGÓCIOS
Da série Empreendedores Pelotenses. A loja Authentical Acessórios, 24 anos no Mercado de Pelotas, reinaugura sua loja na Galeria Malcon, hoje, 16h. As proprietárias Nara, Priscila e Bruna, e suas colaboradoras, recepcionam convidados com coquetel.
ENTENDA

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